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Habilidades socioemocionais para o desenvolvimento sustentável

Mudanças climáticas, desequilíbrio social e avanços tecnológicos são temas que nos bombardeiam diariamente. Mas, quem é responsável por propor soluções? Os adultos ou as novas gerações?

Por Macarena Carregal e Mónica Estévez

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Nota

Há um tempo apareceu no LinkedIn a seguinte publicação de uma empresa de marketing que possui escritórios no mundo todo, na qual descreviam as qualidades que eram consideradas relevantes para contratar funcionários e que refletem de certa maneira a necessidade mundial de alcançar uma sociedade sustentável:

“Somos uma organização que prioriza às pessoas, o que significa que os humanos que contratamos estão acima de tudo. Trata-se de como nós nos tratamos uns aos outros. As hard skills podem ser ensinadas, mas estas 13 soft skills  são o núcleo do que buscamos ao tomar decisões de contratação. Se isso faz sentido para você, recomendamos que se inscreva no nosso site. Mal podemos esperar para conhecer você!

Gratidão, consciência de si mesmo, responsabilidade, otimismo, empatia, amabilidade, tenacidade, curiosidade, paciência, convicção, humildade, ambição, sinceridade."

Atualmente, são muitas as organizações que começaram a colocar o foco nas habilidades socioemocionais de seus colaboradores, já que estas passaram a definir quão preparados estamos para viver em um mundo que nos desafia todos os dias a adaptar-nos, a aprender sempre e, sobre todo, a conviver melhor com os demais para alcançar um desenvolvimento sustentável.

A partir do modelo educativo da Rede de Escolas Técnicas Roberto Rocca, reconhecemos a capacidade de cada menina, menino e jovem, como indivíduo que tem o potencial de alcançar um desenvolvimento pessoal integral, e que pode criar e contribuir para uma mudança positiva da comunidade. Buscamos proporcionar um acompanhamento integral a cada jovem, para que desenvolva seu potencial ao máximo. Asseguramos que encontre um espaço de contenção, e, sobretudo, de desenvolvimento positivo, oferecendo instâncias para melhorar de forma personalizada os aspectos psicossociais e acadêmicos, proporcionando a oportunidade de encontrar novos talentos, contribuir à vida escolar, desenvolver habilidades socioemocionais e para o trabalho, e assim ir consolidando, ao longo de sua trajetória, um Plano de Vida e Carreira que sirva de grande estrada para a consecução de seus próprios objetivos e para a realização de seu próprio projeto de vida.

Considerando que os problemas atuais não podem ser solucionados com base nos paradigmas que os criaram, a partir de nosso modelo educativo trabalhamos os conteúdos pensando em prover de forma segura as ferramentas necessárias para que as novas gerações assumam este desafio. É por isso, que o modelo se encontra alinhado com o compromisso assumido pelos 193 países membros das Nações Unidas em 2015 com a ambiciosa agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o ano 2030. Somos conscientes de que nenhum desenvolvimento pode ser sustentado se prescinde das personas e de seus vínculos. E é aqui onde as habilidades socioemocionais têm um papel fundamental.

As pessoas com habilidades socioemocionais desenvolvidas correspondentes a sua idade, estão mais preparadas para atravessar os desafios cotidianos, relacionar-se positivamente com os demais e tomar decisões responsáveis para si mesmos e para seu entorno. A educação socioemocional ajuda os estudantes a prosperar na escola e na vida.

As pessoas não nascem sabendo como gerir as emoções, resolver os problemas e relacionar-se bem com os outros. Essas competências devem ser desenvolvidas explicitamente, de forma transversal e a partir de um plano pedagógico integral centrado no estudante e no seu entorno.

Estamos de acordo que, para alcançar uma transformação no mundo, é necessária uma transformação interior, motivo pelo qual é indispensável incluir a dimensão socioemocional em todos os âmbitos da formação humana.

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Como o fazemos?

Desde el modelo educativo de la Red de Escuelas Técnicas Roberto Rocca basamos el plan de aprendizaje de habilidades socioemocionales en CASEL (Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning)[1]. El mismo se focaliza en cinco dimensiones de competencias que conforman el aprendizaje socioemocional:

  • Autoconciencia: comprender emociones, pensamientos y valores, y cómo influyen en el comportamiento en distintos contextos. Identificar fortalezas y necesidades, y construir una mentalidad de crecimiento.
  • Autocontrol: manejar las propias emociones, pensamientos y conductas, controlando los impulsos para establecer y alcanzar metas.
  • Conciencia social: ver las cosas desde la perspectiva de los demás y mostrar empatía, incluyendo comprensión por los diversos orígenes, culturas y contextos.
  • Habilidades para relacionarse: habilidades de comunicación, cooperación y resolución de conflictos para establecer y mantener relaciones saludables para navegar eficazmente en entornos con individuos y grupos.
  • Toma de decisiones responsables: la capacidad para tomar decisiones y elecciones constructivas sobre el comportamiento personal e interacciones sociales en diversas situaciones, pensando las consecuencias de nuestros actos.

De acuerdo con The Society for Research in Child Development y CASEL, las y los estudiantes que son parte de un programa socioemocional de aprendizaje, mejoran su rendimiento académico en un promedio de 11 puntos porcentuales, aumentan sus comportamientos prosociales (como la bondad, el compartir y la empatía), mejoran sus actitudes hacia la escuela y reducen la posibilidad de presentar síntomas de depresión y estrés[2]. Además, aumentan su bienestar general, incluyendo no sólo mejoras en la salud mental, sino también en la salud física y relaciones sociales.

A corto y mediano plazo, el aprendizaje de habilidades socioemocionales permite a las y los estudiantes tener éxito en la escuela y en la vida diaria cuando se conocen y manejan responsablemente por sí solos, comprenden las perspectivas de los demás y pueden relacionarse eficazmente con otros, saben tomar decisiones responsables sobre cuestiones personales y sociales.

A largo plazo, una mayor competencia social y emocional puede aumentar la probabilidad de graduarse de la escuela secundaria, la preparación para la educación postsecundaria, el éxito profesional, las relaciones familiares y laborales positivas; puede mejorar la salud mental, disminuir la conducta delictiva y generar ciudadanos más comprometidos.

Por otro lado, la adquisición de estas habilidades [socioemocionales] refuerza la capacidad de adquirir o potenciar otras habilidades, como las cognitivas.

Pensando en un mundo sostenible, con ciudadanos que piensen y actúen sosteniblemente, ofrecemos a las niñas, niños y jóvenes que asisten a nuestros programas, contenidos curriculares creados y curados para ellos en ambientes seguros de aprendizaje.

Tenemos como objetivo ayudarlos a desarrollarse como personas preparadas para identificar problemas y diseñar estrategias para solucionarlos. Capaces de reconocerse a sí mismos, gestionar sus emociones, utilizar sus habilidades y que, al mismo tiempo, puedan reconocer y respetar las de los demás miembros de su familia y comunidad.

Suena sencillo, pero conlleva un trabajo minucioso y articulado. Las niñas, los niños y los jóvenes son los futuros gestores del desarrollo y de la movilidad social. En muchas circunstancias, las habilidades socioemocionales aumentan las posibilidades de salir de la pobreza ya que permiten alcanzar mejores propuestas laborales, mantenerlas y rendir mejor en ellas. Las habilidades socioemocionales permiten tener vínculos más saludables en la familia, la comunidad y la sociedad en su conjunto.

Si como afirma la UNESCO todos los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) están integrados y la acción en un área afectará los resultados de otras áreas, entonces las habilidades socioemocionales son, sin duda, el hilo conector entre todos los ODS para poder contribuir a disminuir la pobreza, proteger el planeta y garantizar que para 2030 todas las personas disfruten de mayor paz y prosperidad.

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[1] Durlak, J.A., Weissberg, R.P., Dymnicki, A.B., Taylor, R.D., & Schellinger, K.B. (2011). "The impact of enhancing students' social and emotional learning: A meta-analysis of school-based universal interventions." Child Development.

[2] Hawkins, J.D., Kosterman, R., Catalano, R.F., Hill, K.G., & Abbott, R.D. (2008). "Effects of social development intervention in childhood 15 years later." Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, 162(12), pp.1133-1141.

 

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A partir do modelo educativo da Rede de Escolas Técnicas Roberto Rocca baseamos o plano de aprendizagem de habilidades socioemocionais em CASEL (Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning)[1]. O mesmo se focaliza em cinco dimensões de competências que conformam a aprendizagem socioemocional:

  • Autoconsciência: compreender emoções, pensamentos e valores, e como esses influem no comportamento em diferentes contextos. Identificar fortalezas e necessidades, e construir uma mentalidade de crescimento.
  • Autocontrole: gerir as próprias emoções, pensamentos e condutas, controlando os impulsos para estabelecer e alcançar metas.
  • Consciência social: ver as coisas a partir da perspectiva dos demais e mostrar empatia, incluindo compreensão pelas diferentes origens, culturas e contextos.
  • Habilidades para relacionar-se: habilidades de comunicação, cooperação e resolução de conflitos para estabelecer e manter relações saudáveis para navegar eficazmente em entornos com indivíduos e grupos.
  • Toma de decisões responsáveis: a capacidade de tomar decisões e fazer escolhas construtivas sobre o comportamento pessoal e interações sociais em diversas situações, pensando nas consequências de nossos atos.

De acordo com The Society for Research in Child Development e CASEL, os estudantes que são parte de um programa socioemocional de aprendizagem, melhoram seu rendimento acadêmico em uma média de 11 pontos percentuais, aumentam seus comportamentos prossociais (como a bondade, o compartilhamento e a empatia), melhoram suas atitudes em relação à escola e reduzem a possibilidade de apresentar sintomas de depressão e estresse[2]. Além disso, aumentam seu bem-estar geral, incluindo não somente melhoras na saúde mental, mas também na saúde física e nas relações sociais.

No curto e médio prazo, a aprendizagem de habilidades socioemocionais permite aos estudantes ter sucesso na escola e na vida diária quando se conhecem e se comportam  responsavelmente e de maneira autônoma, compreendem as perspectivas dos outros e podem se relacionar eficazmente com outros, sabem tomar decisões responsáveis sobre questões pessoais e sociais.

No longo prazo, uma maior competência social e emocional pode aumentar a probabilidade de se formar no ensino médio, a preparação para a educação depois desta etapa, para o sucesso profissional, para as relações familiares e de trabalho de maneira positiva; pode melhorar a saúde mental, diminuir a conduta delitiva e gerar cidadãos mais comprometidos.

Por outro lado, a aquisição destas habilidades [socioemocionais] reforça a capacidade de adquirir ou potencializar outras habilidades, como as cognitivas.

Pensando em um mundo sustentável, com cidadãos que pensem e atuem de maneira sustentável, oferecemos a crianças e jovens que frequentam nossos programas, conteúdos curriculares criados e curados para eles em ambientes seguros de aprendizagem.

Temos como objetivo ajudá-los a se desenvolverem como pessoas preparadas para identificar problemas e desenhar estratégias para solucioná-los. Capazes de reconhecer a si mesmos, gerir suas emoções, utilizar suas habilidades e que, ao mesmo tempo, possam reconhecer e respeitar as dos outros membros de sua família e comunidade.

Parece simples, mas é preciso um trabalho minucioso y articulado. As meninas, os meninos e os jovens são os futuros gestores do desenvolvimento e da mobilidade social. Em muitas circunstâncias, as habilidades socioemocionais aumentam as possibilidades de sair da pobreza já que permitem alcançar melhores propostas de trabalho, mantê-las e se desempenhar melhor nelas. As habilidades socioemocionais permitem ter vínculos mais saudáveis na família, na comunidade e na sociedade em seu conjunto.

Se como afirma a UNESCO todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão integrados e a ação em uma área afetará os resultados de outras áreas, então as habilidades socioemocionais são, sem dúvida, o fio condutor entre todos os ODS com o objetivo de poder contribuir para diminuir a pobreza, proteger o planeta e garantir que em 2030 todas as pessoas desfrutem de maior paz e prosperidade.

Durlak, J.A., Weissberg, R.P., Dymnicki, A.B., Taylor, R.D., & Schellinger, K.B. (2011). "The impact of enhancing students' social and emotional learning: A meta-analysis of school-based universal interventions." Child Development.

[1] Durlak, J.A., Weissberg, R.P., Dymnicki, A.B., Taylor, R.D., & Schellinger, K.B. (2011). "The impact of enhancing students' social and emotional learning: A meta-analysis of school-based universal interventions." Child Development.

[2] Hawkins, J.D., Kosterman, R., Catalano, R.F., Hill, K.G., & Abbott, R.D. (2008). "Effects of social development intervention in childhood 15 years later." Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, 162(12), pp.1133-1141.

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