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Disruptiva. A escola de Campana onde as crianças já aprendem em "salas de aula do futuro" seguindo um método holandês inovador

O jornal argentino La Nación publicou na capa de sua revista semanal um extenso artigo sobre a Escola Técnica Roberto Rocca (ETRR) – um caso de espaços educacionais que geram transformação na educação – com depoimentos da designer internacional Rosan Bosch e dos diretores da ETRR, Ludovico Grillo e Mariana Albarracín. Entre outros temas, são abordados o modelo de Aprendizagem Baseada em Projetos e o novo design integral dos espaços educacionais.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Nota

Imperdível! Um artigo que vale a pena ler e reler para entender o objetivo do modelo educacional proposto pela Escola Técnica Roberto Rocca, onde os alunos estão no centro do processo de aprendizagem, os professores são treinados e avaliados para acompanhá-los e os diferentes espaços incentivam sua autonomia e o desenvolvimento das suas capacidades.

A Revista LA NACIÓN publicou, em sua segunda edição em agosto, uma reportagem de capa sobre a Escola Técnica Roberto Rocca e a renovação de seus espaços para promover o desenvolvimento de habilidades do século XXI, com uma exposição fotográfica dos espaços renovados e dos alunos e alunas da escola. Para isso, durante uma visita à ETRR, conversaram com Rosan Bosch, diretora do estúdio dinamarquês encarregado de redesenhar a arquitetura da Escola, e com os diretores Ludovico Grillo e Mariana Albarracín.

“A maioria das escolas são edifícios projetados para o controle, mas hoje sabemos que você aprende através da experimentação, quando está motivado e em colaboração com os outros. Quando o aluno está no centro do projeto e da arquitetura dos espaços educativos, sente-se empoderado para projetar junto com seus colegas e professores sua própria jornada de aprendizagem dentro da escola”, explica Rosan Bosch.

Bajo Gradas

Os espaços comuns, com mesas, poltronas e puffs para colaboração, são também para concentração ou descanso, dependendo da necessidade.

Por sua vez, Ludovico Grillo destaca que o design e a arquitetura dos espaços valorizam a Aprendizagem Baseada em Projetos, modelo educacional que a escola começou a trabalhar em 2017. “É uma metodologia ativa que permite aos alunos adquirirem conhecimentos e habilidades desenvolvendo projetos que respondem a problemáticas da vida real. A digitalização do sistema educativo motivada pela pandemia marcou um antes e um depois. Quando voltamos a um esquema de cursos presenciais, reorganizamos o currículo para canalizar a curiosidade e as novas habilidades que os alunos traziam de casa. Entendemos que precisaríamos reformar as salas de aula e os espaços comuns, migrando para um design que privilegiasse a inovação, a autonomia e o trabalho colaborativo”, detalha Grillo.

Conforme o artigo, o modelo educacional da ETRR coloca os alunos no centro da aprendizagem e potencializa sua autonomia. Para isso, é necessário oferecer-lhes espaços, através de um novo design, que os motive.

 

 

Trata-se de maximizar a capacidade de aprendizagem, oferecendo-lhes diferentes cenários para se inspirarem, pois cada pessoa é motivada de uma forma diferente. Se conseguirmos descobrir a melhor forma de aprendermos, também nos servirá para o futuro e para todos os aprendizados que tivermos na vida”, diz Bosch."

Robotica

O novo design aprimora a Aprendizagem Baseada em Projetos, modelo educacional que a escola começou a trabalhar em 2017.

A matéria aborda o novo design da ETRR, organizada por área de aprendizagem (chamada de ‘nó’) para promover trabalhos e projetos multidisciplinares: Inovação tecnológica; Saúde e movimento; Natureza e sustentabilidade; Pensar global-Agir local.

Mariana Albarracín, vice-diretora da escola, destaca que são as crianças da escola que mais rapidamente se apropriam dos novos espaços e exploram as oportunidades que esses ambientes oferecem para aprender. “Por exemplo, espaços de aprendizado autônomo permitiram que dois alunos, do terceiro e do quarto ano, construíssem e testassem um motor de foguete experimental. No projeto, as crianças colocaram em prática conhecimentos de mecânica, física e química, além de conceitos de termodinâmica que adquiriram ao participar de aulas da disciplina de anos superiores. O apoio de professores fora do currículo habitual também foi fundamental”.

Especialistas, referências na educação com relação ao debate “educação para o trabalho”, também contribuíram com sua perspectiva sobre a relevância dos espaços educativos na transformação da pedagogia. Ninguém menos que Melina Furman, doutora em Educação e Pesquisadora do Conicet, Mariana Maggio, diretora do Mestrado em Tecnologia Educacional da Universidade de Buenos Aires e escritora, e o próprio ex-jogador da NBA Pepe Sánchez trabalharam com a designer Rosan Bosch em ideias que unem esporte e design, dando cor e opinião às “Salas de aula do futuro”.

Acesse o artigo completo clicando aqui.

 

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